Introdução

O que é circularidade? É desenhar sistemas para evitar desperdício, prolongar vidas úteis e fechar ciclos. Em resíduos urbanos a métrica-bússola é a taxa de reciclagem, mas o resultado depende da captação (recolha), da qualidade (impropriedades) e do encaminhamento (desvio de aterro).

A Nossa Missão. Promover uma economia circular real em Portugal, simplificando o reaproveitamento de excedentes e resíduos com tecnologia, dados abertos e métricas claras. Ligamos empresas, entidades públicas e cidadãos para que a reutilização seja simples, transparente e mensurável.

A Nossa Visão. Ser a plataforma de referência na gestão sustentável de recursos, impulsionando a transição para um modelo económico regenerativo e colaborativo — onde cada material conta e cada contributo gera impacto positivo comprovado para a sociedade e para o planeta.

Como a P7CO® EcoResupply entra. Operamos com dados de fontes oficiais e disponibilizamos uma API pública que alimenta dashboards, alertas e contratos com KPI em pp/ano. Sempre que os dados sinalizam desvio (ex.: aumento de impropriedades), acionamos playbooks operacionais — ajustamos recolha, comunicação e consciencialização. Não é só medir: é intervir e comprovar resultados.

Porque a circularidade importa?

Não é só por cumprir metas. Circularidade é reduzir dependência de matérias-primas, cortar custos, diminuir emissões e criar emprego local — ao mesmo tempo que melhoramos serviço público e reputação. Em resíduos urbanos, a bússola é a taxa de reciclagem. Último valor: (), vs. ano anterior ( pp).

  • Ambiental: menos aterro e metano, menor pegada de carbono, poupança de água e energia na produção.
  • Económica: menos gate fees e transporte, recuperação de valor de materiais, menor exposição a preços voláteis.
  • Social & território: emprego de proximidade, limpeza urbana, saúde pública e confiança dos munícipes.
  • Governação & risco: compliance contínuo, acesso a financiamento/ESG, preparação para reporte (p.ex. CSRD).
  • Inovação & dados: digitalização da recolha, transparência via API e decisões em tempo quase real.

Métricas para agir, não só medir

Circularidade exige mais do que olhar para a taxa global. Monitorizamos Δ em pp/ano, impropriedades, captação por fracção (vidro, papel, embalagens, biorresíduos), desvio de aterro e rejeições sempre que há dados. O foco é reduzir o gap todos os anos, com progresso consistente e intervenções rápidas.

Definições (pp = pontos percentuais)
\[ \begin{aligned} \Delta_{\mathrm{pp}}(t) &= \mathrm{Taxa}(t) - \mathrm{Taxa}(t-1) \\ \mathrm{Gap}(M) &= M - \mathrm{Taxa}(T_{0}) \\ \mathrm{Pace}(M) &= \frac{\mathrm{Gap}(M)}{\max\!\left(1,\,T_{M}-T_{0}\right)} \quad [\mathrm{pp/ano}] \end{aligned} \]

Dados oficiais (dados.gov.pt, CC BY 4.0) obtidos via /eco/api/circularity/ru/history.

Snapshot — onde estamos e quanto falta

Valores dinâmicos a partir da série oficial.

Último valor
Δ vs. ano anteriorvariação em pp
Gap → 2025 (55%)
Gap → 2030 (60%)
Rampa → 2025pp/ano mínimos
Rampa → 2030pp/ano mínimos
Tendência históricapp/ano
Volatilidade média|Δ| médio (pp/ano)

Evolução e metas — como ler, impacto e o que fazer

Como ler: a curva verde é a taxa real (%); linhas pontilhadas são as metas (55/60); o tracejado é a rampa mínima (pp/ano) desde o último ano real.

Impacto: abaixo da rampa o gap persiste/aumenta; em cima cumpre por pouco; acima ganhas margem.

  • Fazer já: biorresíduos porta-a-porta/proximidade; reforço de multimaterial (vidro/papel/embalagens); reduzir impropriedades; desvio de aterro para valorização orgânica/material.

Evolução e metas

Curva real (%), metas (55/60) e “rampa” mínima (pp/ano).

Tendência média: $$\text{Slope}=\frac{\text{Taxa}(T_0)-\text{Taxa}(T_{ini})}{T_0-T_{ini}}\;\;[\text{pp/ano}]$$

Variação anual (Δ em pp) — como ler, impacto e o que fazer

Como ler: barras verdes = subida; vermelhas = descida; cinza = Δ não calculado (lacunas de ano).

Impacto: sequência de Δ positivos e estáveis encurta o gap; “serrilha” (sobe-desce) desperdiça esforço.

  • Fazer: metas operacionais em pp/ano por município/sistema; contratos com KPIs de desvio/impropriedades; recolha inteligente + educação focada em qualidade.

Variação anual (pontos percentuais)

Δ(t)=Taxa(t)−Taxa(t−1).

$$\Delta_{pp}(t)=\text{Taxa}(t)-\text{Taxa}(t-1)$$

Série histórica

Intervalo: , observações. Δ não é calculado quando há lacunas de ano.

AnoTaxaΔ vs ano anterior
A carregar…

Conclusão

Diagnóstico dinâmico

Ações rápidas (0–90 dias)

  • Escalar biorresíduos porta-a-porta/proximidade com leitura semanal de captura.
  • Refinar rotas de multimaterial (vidro/papel/embalagens) com telemetria onde faça sentido.
  • Qualidade na separação: auditorias de impropriedades + feedback imediato ao munícipe.
  • Campanhas hiper-locais em zonas com maior impropriedade (mapa de calor).

Estruturais (12–24 meses)

  • Contratos com KPI de pp/ano e penalizações por impropriedades/atrasos.
  • PAYT/incentivos com salvaguardas sociais, para comprar rampa.
  • Desvio de aterro para valorização orgânica/material com metas trimestrais.
  • Compras públicas circulares (conteúdo reciclado/reutilização) para puxar a procura.

Como a P7CO® EcoResupply operacionaliza

  • Dados → Ação: quando Δ cai ou impropriedades sobem, disparamos playbooks (rotas, messaging, fiscalização).
  • Contratos inteligentes: dashboards com pp/ano por sistema/município; alertas de gap; evidência para auditoria.
  • API pública: reuso por parceiros e transparência (mesma licença que a fonte).

KPIs recomendados

  • Ritmo mínimo → 2025: pp/ano
  • Ritmo mínimo → 2030: pp/ano
  • Meta operacional sugerida: pp/ano (≥ rampa + 20%)

Fonte: API pública · dados.gov.pt (CC BY 4.0).